Pesquisa da Unipampa Campus São Borja mostra que impactos para a população negra é mais severa com a COVID-19
Levantamento do Observatório de Políticas Públicas, coordenado pelo professor Thiago Sampaio, da Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja, apresentou o impacto da Covid-19 para a população negra do Rio Grande do Sul. Por meio de dados da Secretaria de Saúde do Estado, o Observatório mapeou como a Covid-19 tem afetado a população negra do Estado. Conforme o professor Thiago Sampaio, a proporção de negros que morrem de Covid-19 é maior que a proporção de brancos. Para cada mil negros com Covid-19, 33 evoluem a óbito, enquanto, para cada mil brancos, 24 acabam falecendo.
Outros resultados da pesquisa:
- Entre a população negra, os homens apresentam maior chance de ter Covid-19. Dos pacientes de cor da pele preta 60,8% eram homens e 39,2% mulheres.
- Com relação a idade, chama a atenção que 28,1% dos indígenas com Covid-19 tinha até 19 anos.
- Já para brancos, pretos e pardos o maior número de pacientes com Covid-19 está na faixa de 30 a 39 anos.
- No conjunto da população negra (pretos e pardos), as mulheres pretas apresentam maior chance de evoluir a óbito com Covid-19.
- A cada mil mulheres pretas infectadas, 36 faleceram com Covid-19.
- A cada mil mulheres pardas infectadas, 29 faleceram com Covid-19.
- A cada mil homens pretos infectados, 28 faleceram com Covid-19.
- A cada mil homens pardos infectados, 27 faleceram com Covid-19.
- A região de Uruguaiana é a região onde proporcionalmente os negros possuem mais chance de evoluírem a óbito quando comparados com os brancos. A cada mil negros com Covid-19, 54 evoluíram a óbito, enquanto, a cada mil brancos com Covid-19, 17 evoluíram a óbito.
Com informações de Valmor Rhoden
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