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Data de publicação 17/08/2021 - 18:17 Atualizado em 17/08/2021 - 18:18 392 visualizações

Unipampa divulga esclarecimento sobre retorno integral às atividades presenciais

A Reitoria da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) vem a público manifestar que é falsa a notícia publicada, na última segunda-feira, 16 de agosto, pela Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Pampa (Sesunipampa). O retorno presencial às aulas na Instituição não tem data definida para ocorrer. Cabe ressaltar que não há imposição, por parte da Reitoria ou de qualquer órgão, quanto ao retorno das atividades de ensino presenciais.

A Unipampa está promovendo amplo debate com a comunidade acadêmica sobre a temática, por meio das representações das categorias, responsáveis por promover o diálogo entre seus pares. A Instrução Normativa nº 17/2021 é a alternativa encontrada pela Instituição para atender a demanda de discentes que precisam finalizar componentes curriculares com carga horária prática para poderem colar grau, assim como discentes da área da saúde que precisam realizar atividades práticas para poderem ingressar nas atividades da rede de saúde. Esta solução vem sendo discutida de forma coletiva pelo Grupo de Trabalho “Ensino Híbrido: retorno das aulas práticas emergenciais e essenciais para discentes formandos”, criado pela Portaria nº 563, de 14 de abril de 2021, o qual conta com a participação de todas as equipes diretivas, profissionais da área da saúde, discentes e representantes das Pró-Reitorias Acadêmicas. Todas as decisões tomadas no GT ocorrem de forma coletiva, são embasadas em dados científicos e, quando se tornaram consensuais, são encaminhadas ao reitor para emissão de Instrução Normativa.

A Unipampa está em atividades remotas desde março de 2020, sendo uma das primeiras instituições de ensino públicas a suspender as atividades por causa dos riscos relacionados ao coronavírus. Esta posição se mantém até hoje, sendo que o calendário acadêmico vigente, aprovado pelo Conselho Universitário (Consuni), prevê Atividades de Ensino Remoto Emergencial (Aeres) e, também, a Oferta Emergencial e Essencial (OEE), até março de 2022, portanto, para haver o retorno integral às atividades presenciais, somente por meio de publicação de Portaria.

O reitor da Unipampa, Roberlaine Ribeiro Jorge, afirma que em nenhum momento a Reitoria tentou impor o retorno presencial. “O documento [Instrução Normativa nº17/2021] o qual a notícia faz referência foi debatido em grupo representativo dos campi e das diferentes categorias e não trata do retorno presencial da forma que foi equivocadamente divulgada pela Sesunipampa”, esclarece.

 

Reunião do GT Ensino Híbrido discute consequências da divulgação de notícias falsas para a comunidade acadêmica

Na manhã desta terça-feira, 17, os membros do Grupo de Trabalho “Ensino Híbrido: retorno das aulas práticas emergenciais e essenciais para discentes formandos” reuniram-se para discutir as consequências para a comunidade acadêmica da nota divulgada pela Sesunipampa. Segundo o vice-reitor da Unipampa, Marcus Querol, que também é membro do GT, uma nota impensada como a que foi publicada coloca a comunidade em risco. “Muitas pessoas entenderam que precisavam se deslocar para as cidades-sede da Unipampa, em função de um fomento ao retorno presencial”, afirmou.

Na oportunidade, os membros questionaram se havia alguém de acordo com a manifestação da Sesunipampa. Além de contrários à publicação, o grupo se sentiu desrespeitado, já que vem desenvolvendo um “trabalho sério, criterioso, que foi pensado para ser conduzido com os COE-E Locais e com o Comitê de Monitoramento do Coronavírus”.

Conforme os membros, o GT vem trabalhando para atender à solicitação dos prováveis formandos e dos estudantes da área da saúde que precisam integrar os serviços de saúde. A Instrução Normativa nº 17/2021 foi construída pela Grupo com a participação de todas as Unidades e representação discente. “Todos tiveram a oportunidade de contribuir. Nunca se tratou de uma imposição da Reitoria. É um trabalho coletivo”, afirmam os integrantes do GT.

A Instrução Normativa nº 17/2021 dispõe sobre a proposição de fluxos e parâmetros para a oferta de componentes curriculares com carga horária prática para discentes em situação de prováveis formandos ou discentes da área da Saúde que necessitem cursar componentes curriculares que antecedem a inserção em saúde nos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina. O documento atende a uma solicitação da categoria discente, fomentada pelos acadêmicos da área da saúde e de outras áreas que necessitam de práticas para integralização curricular.

Conforme a IN, “a oferta de componente curricular não é obrigatória e depende da disponibilidade do docente, servidor técnico, e também da disponibilidade de espaço físico adequado”. Além disso, o documento afirma que “as atividades podem ser canceladas a qualquer momento em razão de notificação enviada, tendo como parâmetro o boletim sanitário do estado, fornecido pelo staff da saúde do Comitê institucional de Monitoramento ao COE-E Local de cada campus”.

A Coordenação do Comitê de Monitoramento do Coronavírus e o staff da saúde fizeram reuniões com todos os campi: com as equipes diretivas, com os COE-E Locais e com os Núcleos de Desenvolvimento Educacional (Nude) para explicar a Minuta da IN nº 17/2021. As reuniões foram gravadas. O documento também foi amplamente divulgado por meio de notícia no portal institucional e redes sociais digitais da Instituição.

Ao fim do encontro, o Grupo de Trabalho deliberou que irá solicitar ao Gabinete da Reitoria um encaminhamento do pedido de retratação para a Sesunipampa.