Campus Itaqui

A Universidade Federal do Pampa (Unipampa) é uma das cinco Instituições de Ensino Superior (IES) a participar do Programa de Formação e Capacitação em Mobilidade Humana e Deslocamentos Forçados (ForMigra). O objetivo é oferecer cursos, em diferentes tópicos, voltados a servidores públicos, funcionários ou voluntários de entidades assistenciais ou Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuem em prol de migrantes e refugiados, universitários que estudem os temas e demais interessados de todo o país. O programa é promovido pela Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas, por meio do Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), de Caxias do Sul.

Além da Unipampa, participam do programa a Universidade de Caxias do Sul (UCS), a Universidade de Passo Fundo (UPF), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O lançamento oficial vai ser transmitido pelo canal do YouTube da UCS na terça-feira, 10, a partir das 14h. As inscrições para os mais de 20 cursos on-line, que terão a programação divulgada em breve, são gratuitas para todos, com a possibilidade de ser cobrada uma taxa àqueles que desejarem obter o certificado.

De acordo com o professor da Unipampa, Fernando Meinero, a Unipampa, assim como as demais Instituições de Ensino integrantes do programa, irá ofertar cursos sobre a temática da migração. Meinero destaca a contribuição da Unipampa para o debate, já que se localiza em região de fronteira, onde há bastante população migrante, não somente dos países limítrofes como também de palestinos e migrantes em geral do Oriente Médio. “Para nós é uma oportunidade de poder desenvolver esses conhecimentos e transladar para nossos alunos e população em geral, que convivem com essas questões relativas aos migrantes”, afirma.

Para o coordenador do programa no CAM, Adriano Pistorelo, a parceria com as IES permite uma formação a nível universitário, com a possibilidade de que os participantes recebam certificações que possam ser utilizadas em seus projetos futuros e acadêmicos. “Nosso principal propósito é que a gente capacite e leve adiante a responsabilidade social dentro de um tema tão atual, o de migrações e refúgios. É um debate que merece o comprometimento de atores da sociedade civil, de entidades e de universidades, não apenas dentro da sociedade gaúcha, mas também da brasileira”, enfatiza Pistorelo.

Com informações de Maria Rita Horn