Aluno da Unipampa participa de etapa decisiva do novo Plano Nacional de Cultura
O estudante Santiago Passos, no curso de Produção e Política Cultural da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Campus Jaguarão, e atual presidente do Conselho Municipal de Cultura de Jaguarão, participou de encontro promovido pelo Ministério da Cultura (MinC) no dia 3 de abril, em Brasília. A reunião teve a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e reuniu agentes culturais de diversas regiões do país cujas propostas foram destaque na plataforma “Brasil Participativo”.
O evento faz parte do processo de construção do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que orientará as políticas culturais do Brasil entre 2025 e 2035. As propostas selecionadas, via plataforma, foram discutidas presencialmente com o objetivo de definir as prioridades da cultura brasileira para a próxima década.
As atividades aconteceram ao longo do dia 3 na sede do MinC, em Brasília. Pela manhã, os participantes foram recepcionados e assistiram à apresentação do novo Plano Nacional de Cultura. À tarde, ocorreu a reunião com presença da ministra Margareth Menezes e do secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares, em que os agentes culturais apresentaram e defenderam suas propostas diretamente aos dirigentes.
O estudante da Unipampa teve as duas propostas mais votadas no “Eixo 7 - Bem Viver e Justiça Climática”, com foco na valorização das culturas das regiões de fronteira da América do Sul. As propostas são:
1- Diálogos Fronteiriços entre os países da América do Sul:
Reconhecer e apoiar 300 iniciativas culturais que promovam diálogos entre povos e países das fronteiras nacionais até 2034, por meio de editais, parcerias e ações de mapeamento. A meta é assegurar o reconhecimento de iniciativas de pelo menos 10 fronteiras do Brasil com países da América do Sul.
2- Cooperação, intercâmbio e convivência cultural transfronteiriça:
Criar e implementar, até 2026, um programa de cooperação, intercâmbio e convivência cultural a partir de iniciativas transfronteiriças, com foco em territórios compartilhados pelo Pampa, Pantanal, Grande Savana, Amazônias, Cerrado, Missões Guarani-Jesuíticas, entre outros. A proposta prevê o reconhecimento de 50 iniciativas culturais por ano e a circulação de pelo menos 500 agentes culturais por esses territórios até 2034.
Segundo a coordenação do curso, a presença de um discente do curso de Políticas e Produção Cultural nessas instâncias de participação social demonstra, em linhas gerais, na prática, o potencial do curso. De acordo com o documento norteador, o egresso do curso de “Produção e Política Cultural terá uma sólida formação humanística, com conhecimentos de gestão pública, letras e artes, comunicação, ciência política e social, e administração geral.”
De acordo com a professora do curso, Gleise de Oliveira, o protagonismo de Santiago Passos, ao contribuir para a formulação de políticas culturais duradouras em âmbito nacional, demonstra que as competências previstas na formação estão refletidas nos resultados de sua atuação. Para a docente, divulgar e valorizar a participação de estudantes em etapas de escuta e decisão cidadã fortalece o reconhecimento do curso de Produção e Política Cultural como um espaço de capacitação para agentes culturais que atuam em diferentes níveis da organização da cultura no país.
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