Desligar as luzes de um ambiente ao sair, abrir cortinas e janelas para aproveitar ao máximo a iluminação natural e não ligar o ar condicionado em dias de temperatura agradável são atitudes simples que muitas pessoas adotam no seu dia a dia em casa. Mas e no local de trabalho ou de estudo? Para pensar em como cada um pode contribuir para a economia de energia elétrica no ambiente institucional e incentivar a redução dos custos da famosa “conta de luz”, a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) lança a campanha “Economizar energia elétrica não custa nada”.

Atualmente, são investidos cerca de R$ 3,5 milhões em energia elétrica, e a redução no consumo poderia significar o direcionamento de parte desse valor para outras atividades, como manutenção de diferentes contratos e projetos de ensino, pesquisa e extensão.

A meta da campanha é diminuir o consumo em 20%, ou seja, economizar R$ 700 mil em 12 meses. A iniciativa é da Pró-Reitoria de Planejamento e Infraestrutura (Proplan) que, além da economia financeira, destaca como motivações a limitação orçamentária de recursos discricionários, a necessidade de empreender esforços na economia de recursos públicos, o respeito ao ambiente e o uso racional de energia elétrica, além do compromisso e responsabilidade social.

Conforme o pró-reitor Luis Hamilton Tarragô Pereira Jr. (Proplan), a campanha tem como objetivo promover o combate ao desperdício e otimização na aplicação dos recursos. Ele avalia como essencial que ações de sustentabilidade sejam compreendidas e executadas pela comunidade acadêmica.

“Repensar hábitos de consumo e de se buscar modos de otimizar recursos deverá ser perseguido. Além da conscientização quanto ao consumo individual – apagar as luzes ao sair de um ambiente, desligar equipamentos após o uso e tirar aparelhos da tomada, por exemplo –, a campanha também aborda ações estratégicas de gestão voltadas à redução do consumo de energia”, explica.

Com esse mote, a Instituição pretende atingir todos os setores dos dez campi e da Reitoria, tanto por meio de mensagens nos portais e nas redes sociais, quanto banner impresso nas unidades. “Para que a campanha seja efetiva, é necessário que toda a Comunidade Acadêmica abrace a causa”, finaliza.