Campus Uruguaiana

A pesquisa intitulada "Análise do efeito da terapia manual na cefaleia de tensão: um ensaio clínico randomizado", desenvolvida na Universidade Federal do Pampa (Unipampa) – Campus Uruguaiana, está recrutando voluntários que sofram de cefaleia de tensão para participar do estudo. A pesquisa, que foi aprovada pelo Comitê de Ética da Unipampa, irá ajudar a elucidar o efeito do tratamento de terapia manual pela técnica de liberação posicional, nos indivíduos portadores de cefaleia tensional. Essa técnica é de baixo custo e caso apresente boa efetividade na redução do quadro álgico de cefaleia tensional, melhora da mobilidade articular e, consequentemente, melhora da qualidade de vida poderá ser empregada em mais estudos.

As pessoas que tiverem interesse deverão se enquadrar nos seguintes critérios de participação: homens ou mulheres entre 18 e 40 anos com quadro de dor, resultado de tensão; ser capaz de realizar o protocolo e compreender os comandos da realização da avaliação; disponibilidade de locomoção até a Unipampa – Campus Uruguaiana. Além disso, devem contatar a acadêmica de fisioterapia Nathaly Machado pelo telefone (55) 99620 1098, onde ocorrerão as avaliações e atendimentos. A pesquisadora responsável é a professora Graziela Morgana Silva Tavares.

De que forma se dará o desenvolvimento da pesquisa?

Primeiramente, as pesquisadoras verificarão se os interessados em participar se enquadram nos critérios da pesquisa. Caso se enquadrem, serão convidados a realizar uma avaliação na Unipampa - Campus Uruguaiana. Após a avaliação, será realizado um sorteio para saber em qual grupo da pesquisa o participante irá ser destinado: Grupo Terapia Manual ou Grupo Sham. Em ambos os grupos, os participantes serão atendidos por oito semanas, duas vezes na semana com duração de aproximadamente 50 a 60 minutos cada.

Após as oito semanas, os participantes serão reavaliados afim de comparar com os dados iniciais. Após quatro semanas da última avaliação, os participantes serão novamente convidados a comparecer para realizar uma nova avaliação para investigar se os efeitos da intervenção persistiram ou não. Os atendimentos e avaliação serão realizados de forma individual e com horário previamente marcado na Universidade.

Conforme a professora Graziela Morgana Silva Tavares, será utilizada a técnica de liberação posicional. É através do algômetro que ocorre a verificação do limiar de dor por pressão. Desse modo, espera-se que após oito semanas pelo tratamento de terapia manual pela técnica de liberação posicional, os indivíduos apresentem uma redução do quadro álgico de cefaleia tensional, melhora da mobilidade articular e consequentemente melhora da qualidade de vida. Além disso, espera-se que após quatro semanas no follow-up, os indivíduos relatem a permanência do alívio do quadro álgico, da mobilidade articular e da qualidade de vida.

Com informações de Graziela Morgana Silva Tavares