Tendo por objetivo conhecer a flora e fauna presentes no ecossistema único, que não tem ocorrência em nenhuma outra área do país, denominado savana parque, um grupo de acadêmicos e professores do Curso de Medicina Veterinária realizou no sábado (15/07), uma visita técnica à esta importante Unidade de Conservação, criada em 1975, visando atender às finalidades previstas na Convenção para Proteção da Flora, da Fauna e das Belezas Cênicas dos Países da América, aprovada pelo Decreto Legislativo Federal n° 3, de 13 de fevereiro de 1948, e às previstas no artigo 5° da Lei federal n° 4.771, de 15 de setembro de 1965.
O Parque é imprescindível para a conservação de uma formação vegetal que só ocorre na região (savane estepe e savana parque), possuindo espécies características, como o espinilho (Acacia caven), o algarrobo (Prosopis nigra) e o inhanduvai (Prosopis affinis).
Além da formação vegetal exclusiva, várias espécies da fauna estão associadas a esse tipo de formação e dependem do Parque para a manutenção de suas populações. O local apresenta diversas espécies de animais e plantas, muitas delas endêmicas.
A fauna do Parque do Espinilho é diversificada, composta por capivaras, cervos galhados, veados, graxains, pacas, lontras, jaguatiricas, anfíbios, répteis (cruzeiro, jararaca-pintada, coral) e uma infinidade de pássaros da avifauna local e migratórios. O cardeal amarelo (Gubernatrix cristata), espécie rara e ameaçada de extinção, está restrita ao Parque Estadual do Espinilho.
Na oportunidade, o grupo de alunos, acompanhados pelos docentes Claudete Izabel Funguetto, Débora da Cruz Payão Pellegrini e Carlos Alexandre Oelke, foi recebido pelo Gestor do Parque, Maurício Scherer.
Texto e fotos por Claudete Izabel Funguetto.
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