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Data de publicação 30/08/2022 - 13:46 Atualizado em 30/08/2022 - 18:20 232 visualizações

Nota da Reitoria sobre Orçamento

A Universidade Federal do Pampa – Unipampa, presente em dez municípios interiorizados e em região de fronteira do Rio Grande do Sul, vem a público manifestar a situação atual do orçamento.

Com os sucessivos cortes impostos à Educação pelo Governo Federal, a Unipampa enfrenta o agravamento da situação orçamentária. Em julho, a Universidade sofreu um corte de 7,2% em seu orçamento total, o que representa R$ 3.577.931,00, porém a instituição já acumulava déficit projetado de cerca de R$ 4 milhões, ultrapassando os R$ 7 milhões,  o que compromete o pleno funcionamento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, as quais já sofreram cortes, trabalhando com restrições em função da falta de recursos. As despesas mensais acumulam em média R$ 3,4 milhões. 

Considerando esse histórico,  bem como a situação atual, acumulam-se perdas orçamentárias extremamente prejudiciais ao adequado andamento das atividades da Universidade. Nesse sentido, a Reitoria da Unipampa mobiliza-se para redução de despesas nas diversas frentes, especialmente nas  repactuações contratuais, a fim que  sejam discutidas em profundidade e tenham  os impactos minimizados. Para tanto, exige a redução, até o limite legal previsto de 25%, nos valores de contratos de atividades básicas da Universidade, que representam despesa média  de R$ 2,3 milhões mensais.

A Reitoria reitera sua profunda preocupação e indignação com os cortes impostos ao orçamento da educação, que afetam todas as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), inviabilizando as atividades previstas para a formação de cidadãs, cidadãos e profissionais de diferentes áreas do conhecimento, colocando em risco o desenvolvimento da ciência brasileira e o futuro de nosso país.

Por fim, fazemos um chamamento urgente à sociedade em prol da educação, com o objetivo de restabelecer seu orçamento para a manutenção de suas atividades. Juntos, lutaremos também para recomposição dos postos já perdidos e, assim, continuar contribuindo para o desenvolvimento regional e a redução das desigualdades sociais, papel fundamental de nossas Universidades.