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Data de publicação 24/11/2020 - 17:02 Atualizado em 25/11/2020 - 15:05 216 visualizações

Palestra de abertura do 12º Siepe discute Epicovid-19 e o enfrentamento da pandemia no Brasil

Evento reuniu, virtualmente, mais de 700 pessoas
Por Franceli Couto Jorge

A Conferência Magna de abertura do 12º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe), da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), intitulada “Epicovid-19 e o enfrentamento da pandemia no Brasil” foi ministrada pelo pesquisador e reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal, que coordena o primeiro estudo brasileiro que investiga o número de infectados pelo novo coronavírus. A mediação ficou por conta do pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Fábio Leivas, e da pesquisadora, Débora Pellegrini.

Hallal iniciou sua apresentação falando sobre a importância da ciência e das universidades para o enfrentamento da pandemia. O pesquisador destacou ainda as vocações da Unipampa, o que a difere de outras instituições, que é a multicampia e a localização fronteiriça. “UFPel e Unipampa pertencem à mesma família”, afirmou Hallal ao lembrar da fundação da Unipampa e, também, do trabalho realizado em parceria entre as instituições. O Epicovid-19 conta com a participação de 13 universidades, além de Unipampa e UFPel, há a colaboração de instituições federais, estaduais, comunitárias e privadas.

O Epicovid-19 iniciou no Rio Grande do Sul, trata-se de uma iniciativa das universidades gaúchas e do Governo do Estado, com a participação do Ministério da Saúde para a sua replicação em nível nacional. No Estado, o levantamento recebeu o nome de Epicovid RS e, no país, de Epicovid BR. O pesquisador e epidemiologista apontou aspectos positivos e negativos em relação à pandemia no Brasil. Na oportunidade, muitos participantes, que ultrapassaram os 700 durante a transmissão, puderam fazer perguntas e ouvir a opinião do especialista.

Por fim, Hallal voltou a enfatizar o papel da ciência e das universidades, em especial, das federais. Relatou o trabalho que está sendo desenvolvido na UFPel, inclusive a testagem de vacinas para a Covid-19. “As federais estão dando uma lição para a população brasileira”, afirmou.

Se você perdeu a palestra e ficou interessado(a) na temática, basta acessar o canal do 12º Siepe no YouTube e assisti-la. No canal, também é possível acompanhar toda a programação de palestras e apresentação de trabalhos.

 

 

Cerimônia de abertura

O 12º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe), da Unipampa, iniciou na tarde desta terça-feira, 24 de novembro. Em formato totalmente virtual, reuniu mais de 700 pessoas que acompanharam a cerimônia e a palestra de abertura, ambas transmitidas pelo canal do evento no YouTube. Com o tema “Tempo Virtual, Inteligência Artificial”, o 12º debate a influência da inteligência artificial nas produções acadêmicas.

Participaram da cerimônia de abertura o reitor da Unipampa, Roberlaine Ribeiro Jorge, os pró-reitores de Extensão e Cultura, Paulo Lopes, e de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Fábio Leivas, a pró-reitora adjunta de Graduação, Shirley Nascimento, o coordenador geral do 12º Siepe, Pedro Madruga, e a coordenadora da Comissão Científica, Daiana Ávila.

As saudações iniciais foram feitas pela professora Daiana Ávila, que destacou o desafio de organizar o maior evento da Unipampa em formato virtual. Para a docente, o evento é uma oportunidade de troca de experiências e de divulgação dos trabalhos desenvolvidos não só na Unipampa, mas também por outras instituições abrangendo pesquisas do ensino médio, técnico-profissionalizante, graduação e pós-graduação.

Nesta edição, foram 1145 trabalhos aprovados nas categorias de ensino, pesquisa e inovação e extensão. As apresentações assíncronas ocorrem de hoje, 24, até quinta-feira, 26 de novembro. A coordenadora da Comissão Científica ressaltou a necessidade de adaptação do formato de apresentação dos trabalhos para que todos pudessem participar, considerando as dificuldades de acesso à internet e, também, instabilidade. Desse modo, a organização optou por vídeos gravados de até três minutos de duração, permitindo a participação e interação do maior número de interessados. “São materiais de elevadíssima qualidade”, afirmou.

Para o reitor, Roberlaine Ribeiro Jorge, a Unipampa está dando provas da resiliência e da resistência de seus servidores e discentes e mostra que a ciência é fundamental. A mobilização e articulação para a realização do Siepe, bem como, a quantidade e qualidade de trabalhos, envolvendo inclusive a temática pandêmica, reforçam o compromisso da Instituição. Segundo o reitor, o Siepe é a marca da Unipampa e consolida-se como tal. Além disso, Roberlaine enfatizou todo o envolvimento da sede, que seria o Campus Uruguaiana, com as pró-reitorias, especialmente, as acadêmicas, desde a concepção do evento até os detalhes de organização.