Campus Bagé

Uma comitiva da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) se reuniu na segunda-feira, 17, em Brasília com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, para apresentar o projeto de criação do Parque Científico Tecnológico da Campanha e solicitar incentivo financeiro para sua concretização. O Parque será sediado no Campus Bagé da Unipampa e gerido pela Unipampa e pelo IFSul.

Conforme o representante da Unipampa no grupo que articula a implantação do Parque, professor Ivonir Pretarca, foi definido na reunião que o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) criará uma rubrica que possibilite tanto a bancada gaúcha estadual como a bancada gaúcha federal contribuir com os recursos necessários para que o projeto seja implantado.

Estiveram presentes no encontro, além do ministro Aldo Rebelo e o coordenador da Unipampa no comitê Gestor, professor Ivonir, o vice-reitor da Unipampa, Almir Barros da Silva Santos Neto, o diretor do Campus Bagé, Fernando Junges, o representante do IFSul no comitê gestor do Parque,  professor André Mello, o diretor do Campus Bagé do IFSul, Leandro Camargo, além de representantes das bancadas gaúchas no legislativo federal, deputado Paulo Pimenta, e estadual, deputado Luiz Fernando Mainardi, o prefeito de Bagé, Dudu Colombo, o representante da Aciba, Volnei Minotto Pereira, e o secretário de Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação do MCTI, Armando Zeferino Milioni.

Nesta semana, conforme o professor Ivonir, será encaminhada para a bancada gaúcha estadual toda documentação complementar solicitada para o andamento do projeto. “A nossa próxima ação interna será a aprovação de toda a documentação necessária para a criação e o estabelecimento do Parque Tecnológico da Campanha na Unipampa/Campus Bagé e com isso será possível o credenciamento junto ao governo estadual para que possamos participar de futuros editais”, explica o professor.

Sobre o Parque Científico Tecnológico da Campanha

Conforme definição da Unesco citada no material de apresentação do Parque ao Ministério, “Parques Tecnológicos são complexos de desenvolvimento econômico e tecnológico que visam fomentar economias baseadas no conhecimento por meio da integração da pesquisa científico-tecnológica, negócios/empresas  e  organizações  governamentais  em  um  local físico, e do suporte às inter-relações entre estes grupos. Além de prover espaço para negócios  baseados   em   conhecimento, os  parques  tecnológicos  podem  abrigar centros para pesquisa, inovação e incubação, treinamento, prospecção, como também infraestrutura para feiras,  exposições  e  desenvolvimento  mercadológico.  Eles  são  formalmente  ligados  (e usualmente  fisicamente próximos) a centros de excelência tecnológica, universidades e/ou centros de pesquisa”.

A criação do novo parque viria ao encontro da necessidade de se encontrar alternativas para a diversificação econômica da região da Campanha do Rio Grande do Sul, por meio de ações de fomento ao empreendedorismo, facilidades de criação de novas empresas inovadoras e manutenção de empresas consolidadas. Quando criado, esse será o segundo parque de base tecnológica da Unipampa, ao lado do PampaTec. Em Bagé, estão previstas a atuação nas áreas de Energia, Agronegócio, Software e Engenharias. O investimento na primeira fase de implantação está previsto em R$ 2,5 milhões, recursos que devem vir das ações das bancadas gaúchas no legislativo estadual e federal, e do MCTI.

São objetivos do Parque:

• Integrar academia e setor empresarial por meio de estratégias e mecanismos inovadores;
• Oferecer infraestrutura e serviços profissionais qualificados;
• Facilitar a criação e o crescimento de empresas inovadoras, fomentando o empreendedorismo e a incubação de start-ups;
• Promover o desenvolvimento econômico e a competitividade da cidade e da região;
• Promover a criação e o crescimento de novas empresas de base tecnológica;
• Atrair empresas (ou unidades de empresas) de P&D, projetos de pesquisa, investimentos para a região;
• Reter talentos na região;
• Atuar de forma coordenada com as esferas de governo federal, estadual e municipal para promover o desenvolvimento regional.

Além das instituições federais de ensino que compõem o comitê gestor, fazem parte do conselho diretor Aciba, AJE, Embrapa, Urcamp, Ideau, SMDET e Corede.