Acadêmicos do Curso de Economia da UNIPAMPA: Andressa Perez Chaves, Carlos Leonardo Esteves Vilagram, Clovis Pereira Lemos Neto, Lucimara Oliveira Santos, Matheus Iracet Dias, Thamyris Gomez Mocellin, sob a Coordenação do professor Carlos Hernán Rodas Céspedes, divulgam que o custo da cesta básica de produtos alimentícios do mês de dezembro teve um aumento de 2,77% em relação ao respetivo custo registrado em novembro. No entanto, o aumento de dezembro foi menor que o registrado no mês anterior quando a cesta teve o seu custo incrementado em 6,3%, repercutindo o expressivo aumento no preço da carne que foi de 19,07%.
No mês de dezembro, o preço da carne também aumentou, mas desta vez o incremento foi de 4,4%, isto é, quatro vezes menor que a elevação registrada no mês de novembro, aproximadamente. No último mes do ano, a maior pressão sobre o custo da cesta de dezembro foi provocada pelo preço do tomate que teve um aumento de 9,4%. Outros alimentos que incidiram na elevação do custo da cesta foram os aumentos verificados no preço do açucar, 4,8%, e, no preço do arroz, 2,65%.
Três produtos apresentaram diminuição no seus preços em dezembro: a batata, -1,41%; o café, -1,17%; e, a farinha, -0,76%. No entanto, as quedas nos preços desses alimentos ao não ter a mesma ponderação no índice que a carne e o tomate, não foram suficientes como para compensar os aumentos ocorridos nesses dois produtos.
Assim, o custo da cesta básica que em novembro foi de R$ 427,59, passou para R$ 439,46, no mês de dezembro.
Levando-se em consideração que até o mês de dezembro o valor do salário mínimo nacional era de R$ 998,00, o trabalhador teve que disponibilizar de 96 horas e 52 minutos das 220 horas mensais de trabalho comprometidas para comprar a cesta básica de alimentos.
Como no Rio Grande do Sul as faixas do salário mínimo variam entre R$ 1.237,15 e R$ 1.567,81, a proporção entre o gasto com a cesta básica e o valor do salário mínimo gaúcho flutuou entre 35,52% e 28,03%, respetivamente. Tais proporções foram inferiores à equivalente em nível nacional que ficou em 44,03%, no mês de dezembro.
Em tempo de concluir a entrega deste informativo, agradecemos aos proprietários e responsáveis dos estabelecimentos comerciais que permitiram que a coleta dos preços pudesse ser realizada.
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