O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas Oliveira Silveira vem através desta nota manifestar explícito repúdio a todas as formas de racismo e violência policial constantemente vivenciadas por negros e negras e clamar a todas as instâncias sociais que se aliem às lutas contra a opressão vivida histórica e diariamente pelas populações afrodiaspóricas em escala mundial.
É imprescindível a adoção de soluções que mantenham crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos negros vivos, sonhando, sorrindo e livres. Se o Estado não assegurar os direitos das pessoas negras, enquanto vivermos numa sociedade que usa o racismo como tecnologia para matar não teremos uma sociedade com equidade racial que mantenha os sonhos, sorrisos e corpos Negros Vivos. É importante lembrar que para cada adolescente e jovem sem liberdades ou morto, existem milhares de sonhos interrompidos, famílias destruídas e um mundo desconexo.
A percepção de que as mazelas permanecem, muitas vezes disfarçadas de civilidade não pode ser menosprezada. Eliminar essa discrepância social onde todo o sofrimento e dificuldade é encarado como exagero, faz com que todos tenham disponibilizadas oportunidades negadas diariamente.
Unimo-nos aos manifestos que reivindicam tomadas de consciência e atitude quanto às vidas negras neste trágico cenário nos contextos brasileiro e norte-americano.. Ressaltamos o cotidiano dramático vivido por negros e negras no Brasil, juntando-nos às famílias e memórias de João Pedro, Ágatha Vitória, Marielle e tantos/as outros/as negros e negras e clamamos à sociedade que se una à luta antirracista, demandando do Estado políticas de inclusão que desfaçam contundentemente as mazelas da escravidão e o constante estado de medo e terror por parte de populações negras neste país.
Últimos Informes
-
25/04/2024 - 10:43
-
24/04/2024 - 15:24
-
22/04/2024 - 15:32
-
22/04/2024 - 13:38
-
19/04/2024 - 10:22
-
16/04/2024 - 10:57