No último dia 7, a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), por meio da Comissão Permanente do Programa de Gestão e Desempenho (Compgd), participou de reunião promovida pela Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa Maria (Assufsm). A atividade ocorreu no auditório do Colégio Politécnico da UFSM e teve como objetivo principal debater a implantação do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) na Universidade.

O historiador e integrante da Compgd da Unipampa, Alexandre dos Santos Villas Bôas, participou da mesa de discussão ao lado do pró-reitor de Gestão de Pessoas da UFSM, Frank Casado. A mediação do debate foi realizada pela coordenadora suplente da Assufsm, Gabriela Malaquias, e pelo coordenador de comunicação da Assufsm, Joel Ramos. Villas Bôas explanou sobre a implementação e o funcionamento do PGD na Unipampa. O servidor apresentou alguns exemplos práticos sobre o programa, que foi implementado há um ano na Instituição, trazendo demonstrativos e relatórios através do portal: https://sites.unipampa.edu.br/compgd/.

Em seguida, o pró-reitor da UFSM, Frank Casado, comentou sobre conceitos básicos para implementação do PGD. O gestor explicou que o programa ainda está sendo redigido por uma Comissão Técnica na UFSM, mas ressaltou que o texto não deverá ser muito distinto da Instrução Normativa n°24/2023. Na sequência, o pró-reitor deu um exemplo prático sobre os planos de entregas e planos de trabalho, apresentando os benefícios administrativos do PGD para a Instituição. O gestor explicou que as modalidades do PGD devem ser implementadas de forma gradual, iniciando de forma presencial e, em casos específicos e conforme escolha do/a servidor/a, seguindo para teletrabalho total.

Após, o espaço foi aberto para perguntas das pessoas participantes. Diversos questionamentos surgiram a respeito da forma como o PGD será implementado, visto que há muitas diferenças entre os setores na UFSM e entre as categorias que trabalham na Universidade. Além disso, foram debatidas questões relativas ao controle de ponto e à entrega dos resultados, surgindo dúvidas a respeito de como será feita a avaliação pelas chefias. Questões relativas à saúde do trabalhador também foram pautadas pelos servidores/as, que demonstraram preocupação com a possibilidade de maior número de casos de assédio moral e adoecimento mental que também poderão surgir devido ao trabalho a distância. Dúvidas acerca de questões jurídicas relativas à jornada de teletrabalho – uma das modalidades do PGD-, como a Lei Geral de Proteção de Dados de quem estará no trabalho, também foram esclarecidas.

Com informações da equipe de Comunicação da Assufsm e edição ACS/Unipampa