Desde o começo deste mês a Pró-reitora de Extensão e Cultura (Proext) da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) passou a integrar o Comitê Gaúcho impulsor do Movimento Mundial ElesporElas (He for She) da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres. A Unipampa adotará uma série de medidas para efetivar o compromisso assumido e já iniciou ações para sensibilizar os servidores.

De acordo com Nádia, o objetivo da participação da instituição é institucionalizar a sua integral contrariedade a toda e qualquer forma existente de preconceito de gênero e violência contra mulheres e meninas.

“Ciente da responsabilidade social para com as comunidades externas e internas, e sabedora do potencial que a Universidade tem de atingir e transformar vidas, pessoas e a sociedade, a Unipampa, apoiada nos mesmos princípios que norteiam as ações da estratégia mundial da ONU Mulheres, planejará e implementará atividades institucionais (locais e regionais), de caráter educacional, sensibilizador e conscientizador, para contribuir globalmente para o reconhecimento da necessidade da mudança comportamental masculina em relação ao gênero feminino, e a consequente responsabilização pela mudança desse quadro, tornando os homens porta-vozes desse movimento”, explicou Nádia.

A partir de agora serão estabelecidas as seguintes ações: criação do Comitê Institucional Unipampa ElesPorElas; mapeamento das ações de ensino, pesquisa e extensão locais sobre a temática; planejamento e incentivo a ações locais e institucionais relacionadas ao tema.

Para iniciar a sensibilização de servidores da reitoria da Unipampa, o coordenador de Educação e Desenvolvimento Social, Rafael Hetsper, já iniciou a promoção de alguns encontros.

ElesporElas (He for She)

Criado no ano de 2014 pela entidade das Nações Unidas que cuida da Igualdade de Gênero e do Empoderamento das Mulheres, o Movimento ElesPorElas tem como premissa a busca de apoio de homens e meninos para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento feminino, de modo a combater os comportamentos sociais de natureza machista através de ações pautadas no reconhecimento e no respeito à igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, meninos e meninas.

O Comitê Gaúcho impulsor do Movimento Mundial da ONU Mulheres, por sua vez, além de se estabelecer como um espaço de diálogo multisetorial sobre a temática, objetiva engajar o maior número de setores da sociedade sul-rio-grandense (público e privado, educacional e empresarial) em iniciativas individuais e coletivas voltadas à solidariedade pela igualdade de gênero.