Entre os dias 16 e 18 de abril, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), professor Fabio Gallas Leivas, e a coordenadora de Pesquisa e Pós-graduação da Instituição, professora Pamela B. Mello Carpes, estiveram em Brasília, onde participaram da reunião do Colégio de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Copropi), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e de reuniões temáticas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os docentes também estiveram em evento no Palácio do Planalto.

Nos dias 16 e 17, o evento do Copropi contou com a participação do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor Ricardo Galvão, e da presidente da Capes, professora Mercedes Bustamante, acompanhada dos Diretores de Avaliação (DAV) e de Programas e Bolsas no país (DPB) da Capes. Também participaram do evento a Dra. Anna Carolina Venturini, diretora de Ações Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial e a professora Marcia Barbosa, diretora de Políticas e Programas estratégicos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Entre os temas discutidos destacam-se os planejamentos estratégicos da Capes e do CNPq para o ano de 2023, bem como as perspectivas para o desenvolvimento dos programas de fomento à pesquisa e à pós-graduação no país pelas agências. O Copropi apresentou demandas às agências, que foram bem recebidas, e estabeleceu-se uma agenda de diálogo nas próximas semanas. Constatou-se uma grande aproximação entre as necessidades das Universidades Federais, dos seus pesquisadores e Programas de Pós-graduação, e o planejamento da Capes e CNPq. Para os representantes da Unipampa, tal fato deve ser celebrado, pois, nos últimos quatro anos, esse alinhamento não existiu na proporção devida.

“A sensação é animadora e com perspectivas bastante positivas para a comunidade acadêmica. Ficou muito transparente que a Capes, CNPq e o MCTI estão imbuídos em apoiar a ciência desenvolvida no país e as Universidades públicas serão as unidades propulsoras destes projetos, sempre visando solucionar problemas do país, gerar inovação e melhorar a qualidade de vida da população”, afirma Leivas. Também foi demonstrada a necessidade de estimular uma maior interação internacional.

No dia 18, a equipe teve reuniões temáticas na Capes, especificamente na Diretoria de Avaliação (DAV) e na Diretoria de Programas e Bolsas no país (DPB). Foram tratados temas de interesse na pós-graduação e apresentados expectativas da Unipampa neste cenário. Foram discutidos aspectos relacionados à política de avaliação e criação de novos cursos, qualidade dos Programas de Pós-graduação no Brasil e, em especial, aos processos avaliativos destes. Outros aspectos relacionados à diminuição das assimetrias regionais na pós-graduação do país, com maior valorização e aporte às Universidades jovens e localizadas no interior do país, como a Unipampa, projetos estratégicos visando o desenvolvimento sustentável do Bioma Pampa e aspectos relacionados a ações afirmativas na Pós-graduação, em especial, a situação da parentalidade também foram debatidos.

A Capes recentemente incluiu na Sucupira campo para identificação da licença maternidade de docentes e discentes, com a perspectiva de que as áreas de avaliação considerem este aspecto, além da possibilidade de uso de recursos do edital PAEP (Programa de Apoio a Eventos no País) para custos relacionados à manutenção de brinquedoteca em eventos, para filhos/as de mães e pais que estejam participando do evento, o que demonstra o olhar da atual gestão para que a ciência brasileira se torne mais inclusiva.

Ainda no dia 18, os docentes participaram, com o reitor da Unipampa, professor Roberlaine Ribeiro Jorge, da solenidade do Ministério da Educação, no Palácio do Planalto, em que o Ministro da Educação, Camilo Santana, e o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciaram a recomposição do orçamento das Universidades e Institutos Federais a níveis do ano de 2019, fato que é de grande importância para a estabilidade das IFES e o fomento a projetos de ensino, pesquisa, extensão e garantia de assistência estudantil.

Com informações da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi)